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Foto do escritorLuís Fragetti

Obesidade e asma: associação ou coincidência?


O aumento do índice de massa corpórea (IMC) tem sido associado a uma maior prevalência da asma em adultos obesos (IMC ≥ 30 kg/m2).

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores com limitação variável ao fluxo aéreo, reversível de forma espontânea ou com o tratamento, sua prevalência vem aumentando nas últimas décadas, principalmente nos centros urbanos, provavelmente, devido às mudanças do estilo de vida.

O aumento da prevalência da asma ocorre em paralelo com o aumento da prevalência da obesidade, existindo associação entre os valores elevados do índice de massa corpórea (IMC) e a incidência de asma.

De fato, asma e obesidade, são doenças crônicas que quando coincidentes, em crianças e adultos e em particular no sexo feminino, evidenciam a probabilidade de maior gravidade da asma e de maior dificuldade para seu controle.

Mudanças na mecânica e na função respiratória secundárias à obesidade, bem como mudanças decorrentes do estilo de vida sedentário e da baixa capacidade para realizar atividades físicas dos obesos podem ser responsáveis pela piora dos sintomas de asma.

Também na obesidade ocorre aumento da ocorrência de refluxo gastroesofágico, que atua agravando a doença asmática.

Finalmente e muito importante, ocorrem alterações inflamatórias em indivíduos obesos capazes de interferir nas manifestações da asma pela sobreposição de mecanismos inflamatórios dependentes de mediadores comuns na asma e obesidade.

Assim, a obesidade é fator de risco significativo para incidência de asma em ambos os sexos e para maior gravidade e dificuldade de controle para o sexo feminino.

Pelos dados acima citados conclui-se que há a necessidade de perder peso em asmáticos obesos, particularmente no sexo feminino.

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